A verdadeira história por trás da produção mais selvagem de Werner Herzog
[ad_1] COLLIDER VÍDEO DO DIAROLE PARA CONTINUAR COM O CONTEÚDO ‘Fitzcarraldo’ estava em risco desde o primeiro dia Imagem via Filmverlag der Autoren Klaus Kinski era muito difícil de trabalhar Herzog estava comprometido em transportar o navio a vapor sem…

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Existem poucos filmes mais infames do que Werner Herzogde Fitzcarraldo. A teoria do cineasta mais renegado do cinema, Fitzcarraldo pretendia ser um heróico moderno, dissemelhante de tudo que já havia sido tentado… e, ao contrário da maioria dos diretores que proclamam tais intenções ousadas, Herzog cumpriu sua termo. O filme conta a história de Brian Sweeney Fitzgerald (Klaus Kinski).
A litania de problemas que o elenco e a equipe tiveram que enfrentar (que incluíam várias mortes, dois acidentes de avião e até uma pequena guerra com a população indígena) viu Fitzcarraldo tornou-se uma mito antes mesmo de chegar aos cinemas, e sua subsequente recepção reluzente que viu Herzog lucrar o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema de Cannes de 1982 consolidou-o porquê uma peça definidora (embora controversa) do cinema de arte. Quarenta anos depois, continua sendo o filme mais polarizador da curso de Herzog – por muito, muitoboa razão.
‘Fitzcarraldo’ estava em risco desde o primeiro dia
Talvez o paisagem mais surpreendente Fitzcarraldo é que, apesar de ostentar uma história tão fantástica, ela na verdade tem suas raízes em fatos históricos. Carlos Fitzcarrald pode não ter sido tão megalomaníaco quanto o personagem que mais tarde inspiraria, mas ainda era um barão da borracha sedento de poder que supervisionava o trânsito de um navio a vapor de uma região traiçoeira de Útero de Dios para outra. No entanto, enquanto o navio real de Fitzcarrald pesava somente 32 toneladas e foi desmontado antes de ser movido, a geração de Herzog levou as coisas a outro nível de loucura com um gigante de 320 toneladas que seria transportado de uma só vez. Considerando que Herzog sempre priorizou imagens evocativas em seus filmes, não é surpresa que seu narrativa de paixão iludida aumentasse a seriedade visual para melhor ilustrar seu núcleo temático. O que é surpreendente, no entanto, é que ele foi capaz de perceber isso por meios totalmente práticos – quase inacreditáveis, na verdade. Mas a termo ‘inacreditável’ nunca fez segmento do léxico de Herzog, permitindo-lhe transformar Fitzcarraldo em uma das experiências cinematográficas mais fascinantes de sua vida.
Mas a risco entre genialidade e insanidade é tênue (separada somente por sucesso e fracasso, porquê diz o ditado), e o compromisso de Herzog em entregar o melhor filme verosímil resultou em uma produção infernal derrotada somente por apocalipse agora (uma verificação adequada, dada a quantidade de sobreposição que eles compartilham). E assim porquê com Francisco Ford CoppolaObra-prima de , a localização provou ser a nascente da maioria dos problemas – neste caso, mesmo antes de um segundo ter sido filmado. Herzog insistiu em filmar Fitzcarraldo no coração das florestas tropicais peruanas, mas encontrar um sítio admissível foi difícil. Sua primeira escolha foi considerada inutilizável devido a uma guerra de fronteira entre Peru e Equador, e os esforços para encontrar um substituto foram dificultados pela impenetrabilidade da região. O único sítio que atenderia às suas necessidades particulares (um com dois rios paralelos que se aproximam, permitindo assim o transporte de um navio a vapor) ficava a centenas de quilômetros da cidade mais próxima e alcançável somente por avião ou embarcação. Não era perfeito, mas se fosse a única maneira de conseguir o impossível, portanto Herzog faria funcionar.
No entanto, oriente foi somente o primórdio de seus problemas. O isolamento do set impediu o entrada fácil de um lado para o outro, forçando a equipe a viver em uma vila improvisada com comida e suprimentos médicos limitados. Ter que enfrentar um envolvente tão inóspito por meses a fio levaria qualquer um ao seu limite – ainda mais depois de testemunhar dois acidentes de avião que deixaram cinco membros da equipe feridos e outro paralisado (não é à toa que Herzog encheu a tripulação de prostitutas em uma tentativa desesperada de manter as pessoas felizes). Mesmo no solo, as coisas não eram mais seguras. Um membro da equipe foi mordido por uma ofídio venenosa e forçado a decepar a perna com uma serra elétrica, enquanto o diretor de retrato do filme, Thomas Mauch, teve que passar por horas de cirurgia improvisada depois de rasgar a mão (tudo sem anestesia). As tensões eram altas, com Herzog levando o peso de sua raiva. “Ninguém está mais do meu lado”, refletiu em seguida meses de filmagens amargas. “Nem uma única pessoa”.
Klaus Kinski era muito difícil de trabalhar
Mas a localização estava longe de ser o único tropeço Fitzcarraldo teve que superar. As filmagens originalmente começaram com Jason Robards na liderança, mas foi forçado a desistir de algumas formas de produção em seguida contrair disenteria. O filme estava quase na metade neste ponto, e levou todo o convencimento do mundo para os produtores injetarem ainda mais numerário no projeto para mantê-lo à tona (embora não tenha sido rápido o suficiente para parar Mick Jagger, que havia sido escalado para interpretar o assistente de Fitzgerald, também saindo devido a compromissos anteriores). Por término, as filmagens recomeçaram na página um, só que desta vez com o personagem regular de Herzog, Klaus Kinski, no papel. Os dois já haviam desfrutado de grande sucesso de sátira com filmes porquê Aguirre, a Ira de Deus e Nosferatu, o Vampiro, mas seu relacionamento turbulento, que se voltava para o ódio muito mais do que para o paixão, fez deles a mais notória parceria diretor-ator do cinema. Considerando que Aguirre – sua última colaboração nas florestas tropicais peruanas – tinha visto Herzog segurando Kinski sob a mira de uma arma para impedi-lo de comprometer sua filmagem, era difícil ver porquê Fitzcarraldo poderia ser pior.
E ainda, Fitzcarraldo foi de longe o pior time deles. O comportamento volátil de Kinski e as reclamações incessantes sobre questões relativamente menores lhe renderam a ira de toda a equipe – especificamente dos figurantes indígenas que quase imediatamente se tornaram hostis a ele. Herzog mais tarde contou que o superintendente de uma tribo nativa ofereceu com toda a seriedade matar Kinski para ele, mas ele recusou para não ser forçado a reencetar todo o filme. Esse envolvente de paranóia transparece na performance de Kinski – um turbilhão de loucura explosiva que se encaixa em Brian Sweeney Fitzgerald porquê uma luva – mas vale a pena lembrar as dificuldades que ele forçou a equipe a suportar, a maioria dos quais estava no set há muito mais tempo do que ele.
Herzog estava comprometido em transportar o navio a vapor sem efeitos especiais
E ainda assim os problemas continuaram. Em meio a um dos verões mais secos da história recente, uma tribo vizinha de Amahuaca invadiu o acampamento do filme, deixando uma pessoa com uma flecha atravessada no pescoço e outra no estômago (exigindo oito horas de cirurgia na mesa da cozinha, durante as quais Herzog repelente de insetos continuamente pulverizado no ar para manter os mosquitos afastados). Felizmente, ambos sobreviveram. Em retaliação, os indígenas que trabalhavam no filme planejaram seu próprio ataque, mas Herzog os persuadiu do contrário, pois “não iria funcionar muito muito na prelo internacional”. O mais trágico de tudo foram as múltiplas mortes que ocorreram durante a produção – uma de um membro da tribo que se afogou depois de pegar uma canoa emprestada sem permissão e outras que sucumbiram à doença. Quanta responsabilidade Herzog teve em suas mortes continua sendo um ponto de discórdia, mas está simples que a crescente calamidade que foi Fitzcarraldo tinha cobrado seu preço sobre ele. “Eu não deveria mais fazer filmes”, admitiu. “Eu deveria ir para um sanatório”.
Tenha em mente, tudo isso é antes de chegarmos à tarefa que deu vida a Fitzcarraldo em primeiro lugar – porquê transportar um navio a vapor de 320 toneladas em uma inclinação de 40 graus em um dos locais mais perigosos do planeta. Desde o primeiro dia, Herzog resistiu a qualquer compromisso com essa tarefa monumental. Houve um tempo em que A 20th Century Fox estava em negociações para produzir o filme, mas esta proposta desmoronou depois que Herzog rejeitou a teoria de usar modelos de plástico e filmar a sequência em um estúdio. Depois de prometer o financiamento necessário, Herzog começou a trabalhar conquistando o invencível – inadvertidamente tornando-se tão consumido pela preocupação cega quanto seu personagem. Demorou anos, mas com os esforços combinados de centenas de figurantes e um elaborado sistema de polias cortesia de um engenheiro brasílico (que mais tarde desistiu do filme depois que Herzog ignorou seus apelos de que provavelmente quebraria, reivindicando dezenas de vidas no processo), Herzog alcançou o impossível – e que espetáculo é … se você pode ignorar o que foi necessário para chegar lá, quero proferir.
Fitzcarraldo é um filme difícil de presenciar (mas também muito poderoso)
Há uma razão pela qual Fitzcarraldo é um dos filmes mais controversos já feitos. Por um lado, contém alguns dos filmes mais inspiradores de todos os tempos, com momentos de uma formosura tão avassaladora que é difícil confiar que o que você está assistindo seja realmente real. Por outro lado, a natureza horrenda de sua produção que deixou algumas pessoas mortas e inúmeras outras feridas (e isso sem racontar o trabalho mental que tal provação teria deixado) lança o filme sob uma sombra pesada que mancha toda a experiência. Não há desculpa para o que aconteceu nos bastidores, mas porquê muitos críticos defenderam Herzog com o argumento de que uma filmagem mais convencional nunca teria replicado a grandeza que o torna Fitzcarraldo tão impactante (ao mesmo tempo que espelha perfeitamente o ego enorme de seu protagonista), torna-se um debate complicado.
De qualquer maneira, não há questionamento Fitzcarraldo’s legado – para Herzog, Kinski e o cinema em universal. É um dos poucos filmes impossíveis de discutir sem primeiro embarcar em seu próprio longo empreendimento sobre sua produção tortuosa, e a maioria das pessoas que o assistem hoje provavelmente o fará por pura curiosidade mórbida – ansioso para desvendar se o que Herzog trouxe valeu a dor. Não é a toa que 1982 fardo dos sonhos – anteriormente somente um simples documentário de making-of – agora é considerado seu companheiro direto, e qualquer pessoa corajosa o suficiente para aprender mais sobre Fitzcarraldo’s desenvolvimento poderia definitivamente procurá-lo. Se não fosse por fardo dos sonhosseria fácil confundir as lendas por trás Fitzcarraldo porquê as últimas divagações loucas de um diretor que sempre pareceu ter completo de trespassar de um narrativa popular dos Irmãos Grimm. Mas realmente aconteceu. Isso e muito mais. Mesmo com provas, ainda é difícil de confiar.